Diretor do América-MG promete ir à CBF para reclamar da arbitragem em jogo contra o Santos
- Paulo Henrique
- 16 de set. de 2024
- 2 min de leitura
Polêmica na Vila Belmiro: Diretoria do América-MG vai à CBF após derrota e reclama de arbitragem decisiva em jogo contra o Santos

A derrota do América-MG para o Santos, neste domingo, na Vila Belmiro, ainda provoca discussões nos bastidores do clube mineiro. A atuação de Arthur Gomes Rabelo, árbitro da partida, foi duramente criticada pela diretoria do Coelho, que promete levar o caso à CBF, principalmente por dois lances controversos.
O primeiro lance polêmico foi o segundo gol do Santos, marcado por JP Chermont. Inicialmente, o gol foi anulado devido à posição do zagueiro Gil no momento do chute. Após revisar o lance no VAR, o árbitro validou o gol, o que gerou os primeiros protestos da diretoria do América-MG.
Nos minutos finais, com o placar de 2 a 1 para o Peixe, o América-MG teve um escanteio a seu favor. Após a cobrança, o lateral Hayner caiu na área, tocando a bola com o braço, e os jogadores do Coelho pediram pênalti. O árbitro, após rever as imagens, considerou a jogada normal e encerrou a partida, gerando nova indignação.
Com o apito final, a comissão técnica do América cercou o trio de arbitragem para protestar. O técnico Lisca acabou expulso por reclamação. Antes de deixar a Vila Belmiro, Fred Cascardo, diretor de futebol do América-MG, garantiu que vai buscar esclarecimentos junto à CBF.
"Nós vamos na CBF, buscar os áudios do VAR. O primeiro lance não é interpretativo, o Gil participa da jogada. [...] E o lance do pênalti, o Vinicius não tem condição nenhuma de fazer a falta. São dois lances que determinaram o resultado do jogo. O América hoje se sentiu prejudicado", afirmou Cascardo em entrevista à Rádio Itatiaia.
Arthur Gomes, árbitro da partida, tem 32 anos e é filiado à Federação de Futebol do Espírito Santo. Na opinião de Cascardo, a partida demandava um árbitro com mais experiência.
"Primeiro, nada contra um árbitro jovem. [...] Eu creio que a melhor escolha não seria essa, mas não vamos entrar numa discussão de escolha da CBF", concluiu o dirigente.
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